sábado, 16 de novembro de 2013

Boas amigos o meu palmares de 2013


1º feo amarelo mosaico 1º feo amarelo nevado 3º  feo branco 2º amarelo mosaico fêmea 3º amarelo mosaico macho e 3º vermelho mosaico

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O pepino

O pepino é o fruto do pepineiro e são cientificamente conhecidos como Cucumis Sativus. São lianas (trepadeiras) anuais de folhas lobadas e flor amarela. As verduras são longas, com casca verde clara com estrias e manchas escuras, polpa de cor clara e sabor suave, com sementes achatadas semelhantes as do melão, que é outro membro da família Cucurbitaceae.

Aproximadamente 95 % do pepino é composto por água, sendo entretanto rico em fibras, daí a sua importância para o sistema digestivo. Possui baixo teor de calorias e contém pequenas quantidades de vitamina C e folato. O elevado teor de água deste legume atribui-lhe um sabor húmido e frio.

O pepino é originário das regiões montanhosas da Índia e apropriado para o plantio em regiões tropicais e temperadas. Tem sido cultivado desde a Antiguidade na Ásia, África e Europa.

A espécie apresenta grande variação, entre os inúmeros cultivares, quanto a tamanho, forma, cor dos frutos, sabor e características vegetativas. Os pepinos apresentam uma forma cilíndrica, e um comprimento que varia entre os 15 e os 23 cm, apesar de poderem ser muito mais pequenos ou maiores. A sua pele, que varia de verde para branco, tanto pode ser lisa como enrugada, dependendo da variedade. No interior do pepino existe uma carne esbranquiçada, verde pálido, que tanto é densa como aquosa e crocante, e uma grande quantidade de sementes comestíveis.




Depois de colhido e em condição ambiente, o processo de deteriorização do pepino é rápido. Deve ser conservado em geladeira, dentro de sacos de plástico perfurado. A sua duração e de até uma semana sem grandes alterações na cor, sabor e aparência.

Esta planta é um ótimo tônico para o fígado, rins e vesícula, e dá força aos cabelos e unhas, pelo seu alto teor de sílica e flúor, entre outros benefícios.


Imagem: alimentaçãosaudavel.org



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O cisto

BOLA DE PENA OU LUMPS:
PROBLEMA DE PLUMAGEM OU QUESTÃO DE GENÉTICA?  



Um dos mais graves problemas que afligem os criadores de canários mosaicos tem sido, sem dúvida, o surgimento de "bolas" ou lumps na plumagem de seus canários. Uma ave afetada pelo quisto de pena toma-se indisponível para participar de concursos, já que é motivo desclas­sificatório. A lesão causada pela "bola" cria seqüelas indisfarçáveis, mesmo de­pois de realizarmos cirúr­gias para a retirada do quis­to. A área afetada costuma apresentar penas arrepiadas, ou pior, um certo crescimen­to celular, mesmo depois da remoção da "bola". Os méto­dos cirúrgicos que empregamos, únicos indicados no caso, não garantem a melhoria plena ou satisfatória da área afetada. Curam o problema estético, pelo menos razoavelmente, mas não impedem que uma nova "bola de pena" cresça no local ou que surjam em outras partes do corpo da ave.

O MITO
Diversos mitos têm sido criados em torno do problema. Há criadores que garantem não encontrar nenhum caso em seus criadouros, pois banham suas aves várias vezes por semana. É certo que o banho evita o acúmulo de sujeira ou gordura excessiva nas penas e na pele dos pássaros, mas isso não significa que evitará totalmente o problema dos quistos. Outros garantem que a "lesão" resulta de um excesso de vitamina ou de alimentação excessivamente gordurosa. Encontramos facilmente na Itália, Alemanha ou Bélgica produtos que se dizem específicos para evitar problemas de plumagem e todos eles são ricos em vitaminas e proteínas, o que aparentemente eliminaria essa última suposição. Em ambos os casos não há provas científicas da veracidade de tais afirmações. Acreditamos, entretanto, que higiene e alimentação formam um binô­mio interessante na prevenção de pro­blemas de plumagem, mas não concordamos com a suposição de que, por si só, possam resolver o problema da afecção das aves por quistos de pena.

AS CORES MAIS, AFETADAS
Percebemos a ocorrência quase constante do problema em vários plantéis de cobres opalinos mosaicos com fator. A própria construção biológica das penas dessas aves parece facilitar o surgimento de "bolas". Entretanto, pude derrubar o preconceito no acasalamento de puros com puros em 1995, uma vez que fiquei sem meus portadores. O resultado, ao contrário do que se esperava, foi exce­lente. Obtive 54 filhotes, sendo que apenas um deles veio a apresentar problema de plumagem, e assim mesmo em setembro de 1996. Vale acrescentar que o canário era um macho que não foi utilizado na criação e permaneceu toda sua vida convivendo com outros 14 machos em voadeira, o que pode ter facilitado a manifestação do quisto. Desses acasalamentos entre puros resultaram quatro canários bem classificados no concurso regional, brasileiro e mundial. Uma fêmea classificou-se em segundo lugar no regional, primeiro no brasileiro (89 pontos) e no mundial. Dois machos foram primeiro (90 pontos) e segundo lugar no regional. Um outro foi primeiro lugar no clube (88 pontos), segundo no campeo­nato brasileiro e no mundial, mas como cobre opalino nevado. Um fêmea cobre opalino marfim mosaico obteve o terceiro lugar no campeonato brasileiro.
Realizei a mesma experiência em relação aos meus canários feos com fator, cruzando puros com puros em 95, tentando testar certos preconceitos. Também o resultado foi promissor, já que não tive qualquer problema de plumagem, mesmo depois de empregá-Ios no planteI em 96. Uma fêmea mosaico obteve primeiro lugar com 91 pontos no brasileiro e um macho, irmão de ninhada, terceiro lugar.
Sem dúvida, essas experiências comprovaram, pelo menos para mim, que o acasalamento de puros nessas duas séries não é suficiente para, por si só, apresentar o problema da "bola de pena", como muitos criadores experientes afirmaram. Também uma alimentação rica em proteínas, gorduras e vitaminas, como sempre empreguei, não gerou qualquer problema.
Foi a partir dessa experiência que resolvi questionar mais a fundo o problema da formação de lumps na pluma­gem dos canários mosaicos. Posso afirmar agora, concordando com Álvaro Blasina, depois de algumas conversas que tivemos, que tudo não passa de uma questão hereditária. A mesma opinião é seguida por diversos estudiosos italianos, que consideram o lumps uma questão here­ditária.
Se remontarmos ao histórico da canaricultura nos últimos vinte anos, recordaremos um fato ocorrido na Argen­tina que, se não determinou o problema, pelo menos contribuiu, e muito, para sua ocorrência reiterada. Nossos vizinhos empregaram nos canários de cor o acasa­lamento com canários de porte da raça Norwich, partindo do pressuposto que tamanho significaria qualidade, o que sabemos não ter qualquer fundo de verdade. Segundo pesquisadores, a introdução dessa espécie diferente, bem como de outras raças inglesas, notadamente york, crested e gloster, resultou no surgimento das "bolas", o que é extrema­mente comum nesses canários. Várias gerações depois, o problema continuou manifestando-se, já que se acredita em sua dominância, e trazendo conse­qüências drásticas para os canários mosaicos, o que também pode ocorrer em nevados, mas em menor escala.
Outro fato gerador do lumps teria sido o acasalamento de mosaico com gloster, que visaria melhorar a forma do mosaico, ou mesmo, segundo Giovanni Canali, visando obter os mosaico "novo tipo", ainda que esta categoria não esteja presente no gloster. Essa última opinião não é tão improvável como possa parecer à primeira vista, já que os mosaicos "novo tipo", principalmente canelas e cobres, apresentam comumente problemas de "bolas" de pena. É bom lembrar, entre­tanto, que o acasalamento de mosaicos com nevados, ambos de penas longas, também pode fazer surgir o problema.
Entretanto, devemos considerar perigosa a idéia de que basta evitar o acasalamento de canários de penas longas, ou mosaico com nevado, para eliminar a presença do lumps.
Partindo do pressuposto de que a dominância se transmite com facilidade para a prole, não é improvável que um canário aparentemente sadio, descen­dente de canários afetados pela presença da "bola de pena", venha a transmitir para os filhotes. Vale lembrar que canários saudáveis no primeiro ano podem no segundo ano de cria manifestar o lumps.
Para evitarmos esse grave problema, devemos manter rigoroso controle sobre o planteI, principalmente na hora do acasaIamento. Não basta acasalarmos canários que apresentam o problema com intensos de pena curta para eliminar o mal, ou mesmo como é também reco­mendável, evitar que o casal arranque as penas do filhote. Uma boa referência sobre o acasalamento correto quanto ao tipo de pena pode ser encontrada no artigo da juíza Eliana Seixas A Plumagem dos Canários, Brasil Ornitológico, n. º 24. Entretanto, para eliminar o problema a curto prazo, aconselhamos evitar a reprodução dos canários que apresentem ou portem o problema da "bola de pena", e empregar o acasalamento de canário de pena média com canário de pena curta ou de pena média com pena média, o que diminuirá os transtornos com canários de penas longas. Assim procedendo, estaremos minimizando ou evitando esse mal e recuperando os anos perdidos com acasalamentos miraculosos que visavam, no máximo, atender a gostos pessoais. Buscar a perfeição na canaricultura não é apenas experimentar para obter novas formas, tipos ou cores, mas preservar a qualidade genética da plumagem que é, sem dúvida, o grande motivo de atração que essas aves exercem sobre todos os criadores de canários de cor.