sábado, 16 de novembro de 2013
Boas amigos o meu palmares de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
O pepino
O pepino é o fruto do pepineiro e são cientificamente conhecidos como Cucumis Sativus. São lianas (trepadeiras) anuais de folhas lobadas e flor amarela. As verduras são longas, com casca verde clara com estrias e manchas escuras, polpa de cor clara e sabor suave, com sementes achatadas semelhantes as do melão, que é outro membro da família Cucurbitaceae.
Aproximadamente 95 % do pepino é composto por água, sendo entretanto rico em fibras, daí a sua importância para o sistema digestivo. Possui baixo teor de calorias e contém pequenas quantidades de vitamina C e folato. O elevado teor de água deste legume atribui-lhe um sabor húmido e frio.
O pepino é originário das regiões montanhosas da Índia e apropriado para o plantio em regiões tropicais e temperadas. Tem sido cultivado desde a Antiguidade na Ásia, África e Europa.
A espécie apresenta grande variação, entre os inúmeros cultivares, quanto a tamanho, forma, cor dos frutos, sabor e características vegetativas. Os pepinos apresentam uma forma cilíndrica, e um comprimento que varia entre os 15 e os 23 cm, apesar de poderem ser muito mais pequenos ou maiores. A sua pele, que varia de verde para branco, tanto pode ser lisa como enrugada, dependendo da variedade. No interior do pepino existe uma carne esbranquiçada, verde pálido, que tanto é densa como aquosa e crocante, e uma grande quantidade de sementes comestíveis.
Depois de colhido e em condição ambiente, o processo de deteriorização do pepino é rápido. Deve ser conservado em geladeira, dentro de sacos de plástico perfurado. A sua duração e de até uma semana sem grandes alterações na cor, sabor e aparência.
Esta planta é um ótimo tônico para o fígado, rins e vesícula, e dá força aos cabelos e unhas, pelo seu alto teor de sílica e flúor, entre outros benefícios.
Imagem: alimentaçãosaudavel.org
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O cisto
BOLA DE PENA OU LUMPS:
PROBLEMA DE PLUMAGEM OU QUESTÃO DE GENÉTICA?
Um dos mais graves problemas que afligem os criadores de canários mosaicos tem sido, sem dúvida, o surgimento de "bolas" ou lumps na plumagem de seus canários. Uma ave afetada pelo quisto de pena toma-se indisponível para participar de concursos, já que é motivo desclassificatório. A lesão causada pela "bola" cria seqüelas indisfarçáveis, mesmo depois de realizarmos cirúrgias para a retirada do quisto. A área afetada costuma apresentar penas arrepiadas, ou pior, um certo crescimento celular, mesmo depois da remoção da "bola". Os métodos cirúrgicos que empregamos, únicos indicados no caso, não garantem a melhoria plena ou satisfatória da área afetada. Curam o problema estético, pelo menos razoavelmente, mas não impedem que uma nova "bola de pena" cresça no local ou que surjam em outras partes do corpo da ave.
O MITO
Diversos mitos têm sido criados em torno do problema. Há criadores que garantem não encontrar nenhum caso em seus criadouros, pois banham suas aves várias vezes por semana. É certo que o banho evita o acúmulo de sujeira ou gordura excessiva nas penas e na pele dos pássaros, mas isso não significa que evitará totalmente o problema dos quistos. Outros garantem que a "lesão" resulta de um excesso de vitamina ou de alimentação excessivamente gordurosa. Encontramos facilmente na Itália, Alemanha ou Bélgica produtos que se dizem específicos para evitar problemas de plumagem e todos eles são ricos em vitaminas e proteínas, o que aparentemente eliminaria essa última suposição. Em ambos os casos não há provas científicas da veracidade de tais afirmações. Acreditamos, entretanto, que higiene e alimentação formam um binômio interessante na prevenção de problemas de plumagem, mas não concordamos com a suposição de que, por si só, possam resolver o problema da afecção das aves por quistos de pena.
Diversos mitos têm sido criados em torno do problema. Há criadores que garantem não encontrar nenhum caso em seus criadouros, pois banham suas aves várias vezes por semana. É certo que o banho evita o acúmulo de sujeira ou gordura excessiva nas penas e na pele dos pássaros, mas isso não significa que evitará totalmente o problema dos quistos. Outros garantem que a "lesão" resulta de um excesso de vitamina ou de alimentação excessivamente gordurosa. Encontramos facilmente na Itália, Alemanha ou Bélgica produtos que se dizem específicos para evitar problemas de plumagem e todos eles são ricos em vitaminas e proteínas, o que aparentemente eliminaria essa última suposição. Em ambos os casos não há provas científicas da veracidade de tais afirmações. Acreditamos, entretanto, que higiene e alimentação formam um binômio interessante na prevenção de problemas de plumagem, mas não concordamos com a suposição de que, por si só, possam resolver o problema da afecção das aves por quistos de pena.
AS CORES MAIS, AFETADAS
Percebemos a ocorrência quase constante do problema em vários plantéis de cobres opalinos mosaicos com fator. A própria construção biológica das penas dessas aves parece facilitar o surgimento de "bolas". Entretanto, pude derrubar o preconceito no acasalamento de puros com puros em 1995, uma vez que fiquei sem meus portadores. O resultado, ao contrário do que se esperava, foi excelente. Obtive 54 filhotes, sendo que apenas um deles veio a apresentar problema de plumagem, e assim mesmo em setembro de 1996. Vale acrescentar que o canário era um macho que não foi utilizado na criação e permaneceu toda sua vida convivendo com outros 14 machos em voadeira, o que pode ter facilitado a manifestação do quisto. Desses acasalamentos entre puros resultaram quatro canários bem classificados no concurso regional, brasileiro e mundial. Uma fêmea classificou-se em segundo lugar no regional, primeiro no brasileiro (89 pontos) e no mundial. Dois machos foram primeiro (90 pontos) e segundo lugar no regional. Um outro foi primeiro lugar no clube (88 pontos), segundo no campeonato brasileiro e no mundial, mas como cobre opalino nevado. Um fêmea cobre opalino marfim mosaico obteve o terceiro lugar no campeonato brasileiro.
Realizei a mesma experiência em relação aos meus canários feos com fator, cruzando puros com puros em 95, tentando testar certos preconceitos. Também o resultado foi promissor, já que não tive qualquer problema de plumagem, mesmo depois de empregá-Ios no planteI em 96. Uma fêmea mosaico obteve primeiro lugar com 91 pontos no brasileiro e um macho, irmão de ninhada, terceiro lugar.
Sem dúvida, essas experiências comprovaram, pelo menos para mim, que o acasalamento de puros nessas duas séries não é suficiente para, por si só, apresentar o problema da "bola de pena", como muitos criadores experientes afirmaram. Também uma alimentação rica em proteínas, gorduras e vitaminas, como sempre empreguei, não gerou qualquer problema.
Foi a partir dessa experiência que resolvi questionar mais a fundo o problema da formação de lumps na plumagem dos canários mosaicos. Posso afirmar agora, concordando com Álvaro Blasina, depois de algumas conversas que tivemos, que tudo não passa de uma questão hereditária. A mesma opinião é seguida por diversos estudiosos italianos, que consideram o lumps uma questão hereditária.
Se remontarmos ao histórico da canaricultura nos últimos vinte anos, recordaremos um fato ocorrido na Argentina que, se não determinou o problema, pelo menos contribuiu, e muito, para sua ocorrência reiterada. Nossos vizinhos empregaram nos canários de cor o acasalamento com canários de porte da raça Norwich, partindo do pressuposto que tamanho significaria qualidade, o que sabemos não ter qualquer fundo de verdade. Segundo pesquisadores, a introdução dessa espécie diferente, bem como de outras raças inglesas, notadamente york, crested e gloster, resultou no surgimento das "bolas", o que é extremamente comum nesses canários. Várias gerações depois, o problema continuou manifestando-se, já que se acredita em sua dominância, e trazendo conseqüências drásticas para os canários mosaicos, o que também pode ocorrer em nevados, mas em menor escala.
Outro fato gerador do lumps teria sido o acasalamento de mosaico com gloster, que visaria melhorar a forma do mosaico, ou mesmo, segundo Giovanni Canali, visando obter os mosaico "novo tipo", ainda que esta categoria não esteja presente no gloster. Essa última opinião não é tão improvável como possa parecer à primeira vista, já que os mosaicos "novo tipo", principalmente canelas e cobres, apresentam comumente problemas de "bolas" de pena. É bom lembrar, entretanto, que o acasalamento de mosaicos com nevados, ambos de penas longas, também pode fazer surgir o problema.
Entretanto, devemos considerar perigosa a idéia de que basta evitar o acasalamento de canários de penas longas, ou mosaico com nevado, para eliminar a presença do lumps.
Partindo do pressuposto de que a dominância se transmite com facilidade para a prole, não é improvável que um canário aparentemente sadio, descendente de canários afetados pela presença da "bola de pena", venha a transmitir para os filhotes. Vale lembrar que canários saudáveis no primeiro ano podem no segundo ano de cria manifestar o lumps.
Percebemos a ocorrência quase constante do problema em vários plantéis de cobres opalinos mosaicos com fator. A própria construção biológica das penas dessas aves parece facilitar o surgimento de "bolas". Entretanto, pude derrubar o preconceito no acasalamento de puros com puros em 1995, uma vez que fiquei sem meus portadores. O resultado, ao contrário do que se esperava, foi excelente. Obtive 54 filhotes, sendo que apenas um deles veio a apresentar problema de plumagem, e assim mesmo em setembro de 1996. Vale acrescentar que o canário era um macho que não foi utilizado na criação e permaneceu toda sua vida convivendo com outros 14 machos em voadeira, o que pode ter facilitado a manifestação do quisto. Desses acasalamentos entre puros resultaram quatro canários bem classificados no concurso regional, brasileiro e mundial. Uma fêmea classificou-se em segundo lugar no regional, primeiro no brasileiro (89 pontos) e no mundial. Dois machos foram primeiro (90 pontos) e segundo lugar no regional. Um outro foi primeiro lugar no clube (88 pontos), segundo no campeonato brasileiro e no mundial, mas como cobre opalino nevado. Um fêmea cobre opalino marfim mosaico obteve o terceiro lugar no campeonato brasileiro.
Realizei a mesma experiência em relação aos meus canários feos com fator, cruzando puros com puros em 95, tentando testar certos preconceitos. Também o resultado foi promissor, já que não tive qualquer problema de plumagem, mesmo depois de empregá-Ios no planteI em 96. Uma fêmea mosaico obteve primeiro lugar com 91 pontos no brasileiro e um macho, irmão de ninhada, terceiro lugar.
Sem dúvida, essas experiências comprovaram, pelo menos para mim, que o acasalamento de puros nessas duas séries não é suficiente para, por si só, apresentar o problema da "bola de pena", como muitos criadores experientes afirmaram. Também uma alimentação rica em proteínas, gorduras e vitaminas, como sempre empreguei, não gerou qualquer problema.
Foi a partir dessa experiência que resolvi questionar mais a fundo o problema da formação de lumps na plumagem dos canários mosaicos. Posso afirmar agora, concordando com Álvaro Blasina, depois de algumas conversas que tivemos, que tudo não passa de uma questão hereditária. A mesma opinião é seguida por diversos estudiosos italianos, que consideram o lumps uma questão hereditária.
Se remontarmos ao histórico da canaricultura nos últimos vinte anos, recordaremos um fato ocorrido na Argentina que, se não determinou o problema, pelo menos contribuiu, e muito, para sua ocorrência reiterada. Nossos vizinhos empregaram nos canários de cor o acasalamento com canários de porte da raça Norwich, partindo do pressuposto que tamanho significaria qualidade, o que sabemos não ter qualquer fundo de verdade. Segundo pesquisadores, a introdução dessa espécie diferente, bem como de outras raças inglesas, notadamente york, crested e gloster, resultou no surgimento das "bolas", o que é extremamente comum nesses canários. Várias gerações depois, o problema continuou manifestando-se, já que se acredita em sua dominância, e trazendo conseqüências drásticas para os canários mosaicos, o que também pode ocorrer em nevados, mas em menor escala.
Outro fato gerador do lumps teria sido o acasalamento de mosaico com gloster, que visaria melhorar a forma do mosaico, ou mesmo, segundo Giovanni Canali, visando obter os mosaico "novo tipo", ainda que esta categoria não esteja presente no gloster. Essa última opinião não é tão improvável como possa parecer à primeira vista, já que os mosaicos "novo tipo", principalmente canelas e cobres, apresentam comumente problemas de "bolas" de pena. É bom lembrar, entretanto, que o acasalamento de mosaicos com nevados, ambos de penas longas, também pode fazer surgir o problema.
Entretanto, devemos considerar perigosa a idéia de que basta evitar o acasalamento de canários de penas longas, ou mosaico com nevado, para eliminar a presença do lumps.
Partindo do pressuposto de que a dominância se transmite com facilidade para a prole, não é improvável que um canário aparentemente sadio, descendente de canários afetados pela presença da "bola de pena", venha a transmitir para os filhotes. Vale lembrar que canários saudáveis no primeiro ano podem no segundo ano de cria manifestar o lumps.
Para evitarmos esse grave problema, devemos manter rigoroso controle sobre o planteI, principalmente na hora do acasaIamento. Não basta acasalarmos canários que apresentam o problema com intensos de pena curta para eliminar o mal, ou mesmo como é também recomendável, evitar que o casal arranque as penas do filhote. Uma boa referência sobre o acasalamento correto quanto ao tipo de pena pode ser encontrada no artigo da juíza Eliana Seixas A Plumagem dos Canários, Brasil Ornitológico, n. º 24. Entretanto, para eliminar o problema a curto prazo, aconselhamos evitar a reprodução dos canários que apresentem ou portem o problema da "bola de pena", e empregar o acasalamento de canário de pena média com canário de pena curta ou de pena média com pena média, o que diminuirá os transtornos com canários de penas longas. Assim procedendo, estaremos minimizando ou evitando esse mal e recuperando os anos perdidos com acasalamentos miraculosos que visavam, no máximo, atender a gostos pessoais. Buscar a perfeição na canaricultura não é apenas experimentar para obter novas formas, tipos ou cores, mas preservar a qualidade genética da plumagem que é, sem dúvida, o grande motivo de atração que essas aves exercem sobre todos os criadores de canários de cor.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)